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quinta-feira, 10 de julho de 2014

2ª temporada- Capitulo 11

Michelle: Cunha, Alice tá bem! -ela falava toda alegre batendo palmas como uma foca, o que me fazia rir-
Você: Eu sei, mas vai saber o que a Bruna não fez com ela! Deve ter pegado alguma coisa pra fazer vudoo.
Michelle: Credo, xô zika.
Você: O que importa é que ela está bem e.. -o telefone da Michelle começou a tocar-
Michelle: Pedro... 
Você: Atende lá fora... Pfvr.
Michelle: Ok. -ela ficou sentada numas cadeiras ao lado de fora da porta do quarto- 

-Ligação ON-
Michelle: Oi Pe.
Pedro: Como vocês duas ousam viajam assim do nada, sem avisar?
Michelle: Desculpa aí pai, a gente te avisa da próxima.
Pedro: Engraçadinha, onde vocês estão?! Nem sabe o que aconteceu aqui em São Paulo...
Michelle: Estamos.. er.. em Itapema Santa Catarina ué. O que aconteceu?
Pedro: A SeuNome deixou a Alice sozinha no play do prédio a Bruna que encontrou ela lá.
Michelle: Não Pe, a SeuNome não foi porque a última vez que ela viu a Alice foi nos braços da Maria e eu estava junto.
Pedro: Bruna já disse outra coisa.
Michelle: Tá confiando de mais na Bruna.
Pedro: Ué, você sempre foi amiga dela e agora tá falando isso?! Vai entender essas mulheres...
Michelle: Você nunca deve confiar em ninguém, nunca.
Pedro: Eu hein.
~Doutor Carlos Eduardo favor comparecer a enfermaria.~
Pedro: Pode me explicar o que você faz num Hospital?
Michelle: Er... ah, é que...
Pedro: Ah, a vó da SeuApelido tá mal né a mãe falou, que por isso vocês viajaram. Mas gente, ela tá internada? O que aconteceu?
Michelle: Pois é... ela deu entrada no hospital hoje, mas eu não sei de muita coisa.
Pedro: E a SeuNome tá por aí? Queria ouvir a voz dela...
Michelle: Ela tá lá no quarto Pe, eu não pude entrar mas assim que ela sair eu peço pra ela te ligar, pode ser?
Pedro: Tá bom, e não importa o horário ok?! Só vou dormir tranquilo ouvindo a voz dela, mesmo que tenha ocorrido essa história hoje a tarde.
Michelle: Eu sei do que estou falando, não briga com a SeuApelido.
Pedro: É, bom já sabe então! Beijos, te amo idiota.
Michelle: Beijo, te amo sua peste. 
-Ligação OFF-

Ela entrou novamente no quarto.

Michelle: É pra você ligar pra ele assim que sair do quarto da sua avó.
Você: Oi?
Michelle: Minha mãe falou que viajamos porque sua avó passou mal, e a porra da mulherzinha chamou um médico e ele ouviu e já denominou que eu tava num hospital.
Você: Nossa mano, daqui a pouco eu ligo pra ele... 
Michelle: Não sabe da maior.
Você: Conta.
Michelle: Bruna chegou lá com Alice, dizendo que você tinha "deixado" ela sozinha no play do edificio e ela que encontrou.
Você: Ela tinha que me envenenar né?! Filha de uma puta, é isso que ela é.
Michelle: Relaxa, eu já conversei com ele e disse que você deixou a bebê com Maria. 
Você: Ele quer que eu ligue pra me descer o pau, me xingando?
Michelle: Acho que não, ele só disse que precisa ouvir tua voz pra dormir bem...
Você: Conversa pra boi dormir.
Michelle: Literalmente é uma conversa pr'aquele boi do meu irmão dormir. -nós duas rimos, essa mulher me aparece com cada uma-

Jantei aquela comida horrível de hospital que uma mulherzinha simpática trouxe, eu tava fraca ainda, e na minha mente aquela comida totalmente sem sal não iria melhorar meu metabolismo. Michelle me fez companhia até terminar de jantar, depois enquanto liguei pra Pe ela foi até a cantina comer alguma coisa porque ela não foi com a cara da comida pra acompanhante, é uma nojenta mesmo. A conversa com Pe foi tranquila, ele foi um amor comigo, todo carinhoso e não tocou no assunto "sumiço da Alice" eu também nem comentei, achei melhor não cutucar, mas tipo... é estranho o Pe do nada estar um amor, é sim.

(...)

Michelle: BOM DIA LUZ DO DIA!!!!!
Você: Mi, se controla estamos num hospital.
Michelle: Foi mal, enfim acorda amiga já são quase 9h30. A mesma senhora simpática trouxe seu café da manhã, e ela como um amor trouxe uma xícara da cantina pra mim.
Você: Você tem noção que é proibido né?!
Michelle: Aham, mas não dá nada.
Você: Será que hoje eu já saio daqui?
Michelle: Não sei, porque você teve um pouco de sangramento né meu anjo?! Acho que amanhã você já pode sair.
Você: Mi, eu não posso ficar tanto tempo aqui nesse hospital.
Michelle: Não estressa.
Você: Que droga... 
Dr. Rodrigo: Oi, bom dia. -eu e Michelle nos assustamos e respondemos um bom dia em coro- Sou o Dr. Rodrigo, responsável por você agora. Estava olhando sua ficha médica, você teve sorte.
Você: Como sorte doutor? Eu perdi meu filho.
Dr. Rodrigo: Você teve uma pequena hemorragia interna, isso é muito perigoso. Só por Deus que você esteja bem.
Michelle: Porque o outro médico não falou sobre isso?
Dr. Rodrigo: Ele não comentou? Achei que soubessem, mas está tudo bem agora! Fizeram os procedimentos necessários. 
Você: Eu saio logo daqui?
Dr. Rodrigo: Máximo quinta-feira.
Você: Eu não posso ficar tanto tempo aqui doutor.
Dr. Rodrigo: Isso irá depender do seu quadro, enfim, posso te fazer algumas perguntas?
Você: Sim.
Dr. Rodrigo: A gestação era de quanto tempo?
Você: 4 meses eu acho. 
Dr. Rodrigo: Teve alguma complicação nesse período?
Você: Nenhuma.
Dr. Rodrigo: E como foi o acidente?
Você: Fui empurrada da escada.
Dr. Rodrigo: Vai fazer BO (boletim de ocorrência)?
Você: Estou pensando ainda.
Dr. Rodrigo: Se fizer, irá vir um médico legista te examinar e terá todo um processo.
Você: Sei como é, vou avaliar bem se vai ser preciso boletim.
Dr. Rodrigo: Isso depende de você, bom. Tenho todas as respostas, mais tarde eu passo aqui novamente. -o médico saiu do quarto e Michelle levantou do sofá onde estava sentada e veio até mim-
Michelle: Você tem que fazer o BO contra ela!!!
Você: Calma Mi não é assim.
Michelle: É assim sim, ela matou seu filho propositalmente. -me doía ouvir isso a cada momento-
Você: Para de falar assim Mi... -supliquei já fraca-
Michelle: Me desculpa.
Você: Pedro não sabe de nada, ninguém sabe disso, eu não posso colocar pilha em uma coisa que ninguém sabe, vai estourar tudo de uma vez só..
Michelle: Pedro vai ter que saber...
Você: Imagina só.. Pedro eu to grávida de um filho teu, mais a Bruna me empurrou e eu caí e ele morreu, então você tem um filho morto comigo. -eu já falava misturando ironismo com nervosismo-
Michelle: PARA DE FALAR ASSIM.
Você: MAS É ISSO QUE ACONTECEU! Meu filho morreu. Eu tenho que aceitar isso. -Já podia sentir as lágrimas quentes descendo no meu rosto-
Michelle: Me machuca te ver assim. 
Você: Me deixa sozinha um pouco Mi? Eu preciso de um tempo só meu.
Michelle: Eu respeito, eu vou andar por aí logo volto.
Você: Obrigada. -ela beijou minha testa e saiu do quarto-

Assim que Michelle saiu soltei todo meu peso contra aquela cama de hospital, suspirei pesadamente e voltei a flashs desde janeiro até o momento, pensei o que eu deveria fazer, que solução eu deveria tomar, ligar pro Pedro mandar ele vir ali no hospital e contar tudo, não, não podia estragar com a festa dele. Tudo devia acontecer depois, to até com medo de tudo que pode acontecer depois de sábado. Não sei quanto tempo fiquei ali pensando, só sei que quando me toquei Michelle bateu novamente no quarto pedindo se poderia entrar. Fazia 2 horas que ela havia saído, peguei até no sono mais logo acordei porque tive um pesadelo.

Michelle: Tá melhor meu anjo?
Você: Tentando.
Leni: Olha quem chegou! -ela entrou com Alice no colo e presentes, awn-
Você: Como vocês entraram? Obrigada meus anjos.
Leni: Você tá na maternidade, esqueceu?! Eu dei meu jeitinho e entrei com ela, falei que iria ver a mamãe.
Você: Awn minha princesa! -deitei um pouco mais pro lado e coloquei ela ao meu lado na cama-
Michelle: Chega de ficar amassando a menina, coitada.
Você: É saudade, sai.
Leni: Como você está?
Você: Bem, na medida possível.
Leni: Tive conversando com o médico agora.
Você: Faz tempo que tá aqui?
Leni: É, um pouco. Eu perguntei tudo, ele disse que você está se recuperando rápido, amanhã já vai ter alta.
Você: Sério?! Que coisa boa.
Leni: Mas não pode fazer esforço por um bom tempo, ele me contou da hemorragia.
Você: É, eu sei.
Michelle: Trouxe roupa pra mim?! 
Leni: Sim, e passei no teu serviço explicar porque não poderia vir.
Michelle: Ah, obrigada!
Leni: Pedro queria ir pra SC, acredita?
Você: Que louco, nossa.
Leni: Olha agradeça a sua sogra aqui e seu irmão, porque somos muito espertos. 
Michelle: Vishhh.
Você: O que fizeram?
Leni: Seu irmão ligou pros seus parentes de SC explicando que você fingiu uma viagem pra lá. Não falou o motivo, sua vó disse que vai confirmar que você esteve lá. Eu consegui fazer o Pe ficar por aqui porque você já estava voltando de viagem.
Você: Que prestativos vocês.
Leni: Viu só?! -a gente riu- Seu irmão vem aqui a tarde te ver.
Você: Ah, que bom! 
Leni: Eu acho que já deu meu tempo com a Alice né, vou indo antes que me expulsem. 
Você: Você é louca.
Leni: E me diz que você não amou a visita dela?
Você: Tem como não amar? 
Leni: Bebê, vem com a vovó vamos lá comprar nhamnham? -ela bateu palminhas e a chamou com as mãos eu dei um ultimo beijo nela antes de entregar a ela- Agora faz tchautchau pra mamãe, e manda um beijo. -ela fez tchauzinho com a mão e mandou um beijinho com a mão ainda, que vida gente-
Você: Te amo minha vida. 
Leni: Tchau linda, e se cuida.
Michelle: Vou contigo até ali fora mãe. -as duas saíram do quarto e eu fiquei olhando a rosa que recebi da Alice junto com um ursinho, awn-
Leni: Ela parece animada, isso é bom.
Michelle: Quando tem gente ao redor dela ela fica animada, mas eu já peguei ela com o olhar perdido e calada. 
Leni: Imagina o quão doloroso não é perder um filho.
Michelle: Ai, ela não quer fazer BO contra a Bruna.
Leni: Não é o certo, mas acho que vai dar muita repercussão isso.
Michelle: É... enfim, eu não vou deixar ela sozinha por muito tempo. 
Leni: Vou indo com ela, beijos te amo e se cuida vocês duas.
Michelle: Tchau princesa, manda um beijo pra Dudinha e não tras ela aqui, ela pode falar pro Pedro.
Leni: É, pensei nisso. -ela saiu e Michelle entrou novamente no quarto-
Michelle: CÁ ESTOU DE VOLTA E VAMOS ANIMAR UM POUCO. -ela entrou já colocando uma música não muito alto no celular-
Você: Pega meu celular e coloca Castle of glass do Linkin Park. É muito perfeita.

Ela deixou o celular tocando e ficamos conversando sobre coisas aleatórias, ela me pedindo sobre Londres, como que foi esse tempo por lá, meu romance enrolado com Zayn, no qual eu tava morrendo de saudades já, era tão bom ver eles quase sempre e agora saber que vou ter que esperar meses e meses para vê-los. Almoçamos, e no meio da tarde recebi a visita do meu irmão, que tentou não demonstrar tristeza ao me ver, ele conversou comigo, me abraçou, agradeceu aos céus por estar tudo bem comigo. O tempo naquele hospital parecia ter parado, eu não saía nunca daquilo, eu já estava agoniada, eu não aguentava mais ficar só dentro daquele quarto, ir na janela por alguns minutos, estava ficando louca... Peguei no sono assistindo um filme de comédia com Michelle, acordei na quarta-feira com o Dr. Rodrigo na sala novamente, mas ele apenas verificou minha pressão, anotou algumas coisas e saiu. Sim, aquele corno não vai me dar alta? O tempo parecia não passar, entrava enfermeira, saía enfermeira, e aquilo tava me deixando angustiada. Já era perto das 13h00HRs e Dr. Rodrigo entrou no quarto novamente.

Dr. Rodrigo: Está se sentindo bem?!
Você: Um pouco angustiada com essa movimentação toda. -ele riu brincalhão e me confortou-
Dr. Rodrigo: Não é nada demais, era sobre seu ultimo exame e pelo o que vejo está tudo bem.
Você: Ah, que bom! Eu já tava nervosa aqui.
Michelle: Já podemos ir pra casa?
Você: Diz que sim doutor.
Dr. Rodrigo: Sim. -eu e Michelle comemoramos- Maaaaas, todo cuidado possível menina! 
Você: Pode deixar. 
Dr. Rodrigo: SeuNome, tenho outro assunto pra tratar com você.
Michelle: Quer que eu me retire doutor?
Dr. Rodrigo: Não há necessidade.
Você: Fala doutor.
Dr. Rodrigo: É muito delicado, enfim... aquela senhora que veio aqui esses dias com um bebêzinho no colo sua filha eu acho...
Você: Ah, Leni.
Dr. Rodrigo: Isso mesmo, então ela cuidou do sepultamento do seu bebê.
Você: Eles são sepultados? -perguntei surpresa-
Dr. Rodrigo: Há pais que sepultam os bebês que perdem.
Você: Leni cuidou de tudo então?
Dr. Rodrigo: Sim, depois você conversa com ela sobre isso. 
Você: Claro.
Dr. Rodrigo: Bom, agora pode colocar sua roupa tirar essa de hospital e ir pra sua casa! 
Você: Graças a Deus.
Dr. Rodrigo: Agora, espere uns dois ou três meses pra querer outro filho. 
Você: Tá maluco doutor? Eu vou esperar mais uns dois ou tres anos, isso sim! -eu falei  desesperada e ele riu- Obrigada por tudo.
Dr. Rodrigo: Imagina, é o meu trabalho. -ele se despediu e Michelle já ajudou a arrumar minhas coisas-

Ainda bem que já estava saindo daquele hospital, não estava aguentando mais. Michelle e eu fomos até a o trabalho da tia Leni e ela conversou comigo sobre tudo, o enterro e tudo mais, e segundo ela foi muito doloroso ter que fazer aquilo junto com meu irmão, e eu agradeço TUDO a ela e meu irmão, porque não sei se teria forças pra isso. Michelle me deixou ali porque ela ia dar uma passada no trabalho dela fazer sei lá o que. Leni disse que me levaria pra casa, fiquei na mesa dela fuçando em algumas coisas até esperar dar o horário, ela saiu um pouco mais cedo me usando como desculpa.

Você: Para ali naquela floricultura? -falei apontando o dedo pra frente indicando o lugar-
Leni: Você tem certeza disso? -ela me olhou compreensiva e eu assenti-
Você: Eu preciso fazer isso.
Leni: É muito recente.
Você: Mais pra frente pode ser pior.

Ela atendeu meu pedido, encostou o carro em frente a floricultura e eu desci meio rápido, comprei um pequeno arranjo de rosas brancas, segundo os médicos o bebê tinha indícios pra ser menino, já dava pra perceber quatro meses de gestação praticamente. Agora entendi o motivo da Leni ter perguntado se seria menino ou menina qual nome teria... "Bernardo"... mas como ela fez o Pedro assinar os papéis? Se ele é o pai da criança. E essa burocracia toda? Ah, não quero saber disso não tem importância. Entrei no carro novamente, Leni olhou pra mim me questionando com o olhar se eu queria mesmo fazer aquilo, apenas assenti e ela deu partida no carro, minutos depois senti o carro parando, quando me dei por conta percebi que havíamos chegado, respirei pesadamente, retirei o cinto de segurança, e segurei com forças aquele pequeno arranjo em minhas mãos, senti a mão calorosa e protetora de Leni encobrir a minha.

Leni: Podemos voltar se quiser! -a olhei e neguei com a cabeça-
Você: Já cheguei até aqui, eu preciso ir.
Leni: Isso pode não lhe fazer muito bem, você ainda está se recuperando. -ela tentou me alertar antes que eu abrisse a porta do carro-
Você: Eu PRECISO ir ver onde ele está agora!
Leni: Ele está no céu, olhando por você por mais pequeno que ele era. -eu assenti fraca e saí do carro mesmo assim-

Me vi parada em frente aquele portão, fechei meus olhos e suspirei antes de dar continuidade ao passos curtos e lentos. Ouvi a porta do carro bater, e logo senti uma mão em meu ombro, Leni caminhou comigo, me guiando, até a sepultura onde estava enterrado meu pequeno príncipe que eu não pude conhecer. A cada passo, uma lembrança da pequena gestação, dos momentos felizes em Londres, dos cuidado dos meninos, do amor que eu já estava alimentando por essa criança, sabe aquele amor de mãe? Então, eu já tinha MUITO por ele. Mas ele foi quebrado por uma louca, uma maníaca, que acabou com a vida dela, e uma parte da minha também. 

Leni: É aqui. -ela falou baixinho e nos parou em frente à uma pedra de mármore onde estava escrito o nome do pequeno "Bernardo Lanza  * 08-04-2015 + 08-04-2015", única coisa que identificava o resto era tudo grama, me ajoelhei ali e deixei que as pesadas lágrimas que eu vinha segurando no trajeto até ali escorressem, passei carinhosamente os dedos sobre o nome dele e depositei ao lado as flores que levei, junto com algumas que estavam ali que Leni e meu irmão deviam ter trazido. -Venha, vamos embora SeuNome, isso não está lhe fazendo bem! -ela me levantou dali e me afagou em seus braços-
Você: O que foi que eu fiz pra merecer tudo isso?
Leni: Nada pequena, nada. Isso é inveja das pessoas, não se deixe afetar. Venha, vamos embora você ainda está muito mobilizada com tudo isso. -ela me guiou até o carro dela eu já não comandava meus sentidos, simplesmente doeu muito ver o tumulo do próprio filho, muito mesmo-  


Desculpem a demora pra postar amores, estava um pouco sem tempo, mas esta ai se der posto mais um capitulo hoje ainda pra vocês.. Boa leitura.. 

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