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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Capitulo 42

*Você On*
Certo, eu já estava ficando maluca. Quer dizer, não era algo exatamente confortável ter sua mãe e seu namorado na sala, conversando sozinhos. Eu nunca imaginei, minha mãe conversando com o Pedro sobre mim, sabe..?  Mas, agora era tentar me acalmar, mesmo que fosse um pouco impossível. Felipe estava deitado na cama, vendo alguma coisa na TV. Mas, isso não é importante agora. Eu tinha que dar um jeito, de sair do quarto e convencer a minha mãe a não matar o Pedro. Sim, eu conhecia Sra.(NomeDaSuaMãe) e quando ela está nervosa não é algo bom. Mas, agradeço a Deus por ela não ter contado ao meu pai, que é muito pior. Levantei da cama, e olhei para a porta. Tão frágil, e tão fácil de abrir... Caminhei até lá, e logo Felipe correu até mim, e ficou na frente da porta.

Felipe: Aonde a senhorita pensa que vai..? -ele sorriu. Como eu odiava quando ele tentava mandar em mim-
Você: Lá na sala ué, estão falando de mim não estão..? Pretendo ver o que é.
Felipe: (SeuNome), entenda... Se a mamãe levou o Pedro lá pra sala, é porque quer conversar com ele só. Isso quer dizer, que você não está incluída.
Você: Felipe, já te disse que as vezes eu tenho vontade de segurar no seu pescoço até você parar de respirar..? -sorri, e ele revirou os olhos-
Felipe: Vai dormir, por favor. Isso deve ser estresse de grávida.
Você: Aff, eu não tenho nem uma semana! -gritei- Agora, deixa de ser idiota e me dá essa chave.
Felipe: Acho que não. -ele riu- Vou continuar vendo TV, ok..?
 Você: Ok.. -suspirei, e assim que ele se afastou um pouco, vi que sua mão frouxou mais. Peguei a chave, rápido e abri a porta. Saí, e o tranquei lá-
Felipe: (SeuNome)! ABRE ISSO.
Você: Hm, acho que não. -imitei a voz dele, e ouvi ele bufar- Tchau, amor!

Caminhei até a sala devagar. Pedro estava sentado no sofá, e minha mãe na cadeira. Ela estava conversando algo sobre Brusque. Oh, maravilha! Agora, ela quer que eu vá pra casa dos meus tios..? Isso definitivamente não vai acontecer, não mesmo.
Você: Eu não vou pra Brusque! -anunciei, entrando na sala-
Minha mãe riu de leve. Estranho.
SuaM: Do que está falando, querida..? Você não vai pra Brusque.
Você: Ah... -suspirei aliviada-
Lanza: Vem aqui, pequena. -Pedro sorriu, e me chamou com a mão. Fui até lá, e me sentei ao seu lado no sofá- Sua mãe até está se familiarizando com a ideia de ser avó.
SuaM: Ainda não, mas... Acho que não tem nada que eu possa fazer. E se esse garoto te ama, como me disse, (SeuNome)... Acho que você está no caminho certo. -ela sorriu. Eu senti minhas bochechas corarem-
Você: Obrigada, mãe... Achei que a senhora ia surtar. Eu não sabia o que fazer...
SuaM: Eu sei. -ela respondeu- Pedro me disse absolutamente tudo, acredite. Agora, eu vou ter que ir.
Você: Não quer ficar mais..
SuaM: Tenho que ir pra casa, seu pai esta viajando e estou sozinha com sua irmã..
-IDIOTA! -ouvi a voz de Felipe no corredor, e eu ri. Logo, ele entrou na sala e me deu uma tapa na cabeça-
Você: O que foi, Lipe..? -eu ri- A chave estava em baixo da porta o tempo todo! Era só você ter prestado um pouco mais de atenção.
Felipe: Haha, que engraçada. -ele revirou os olhos-
SuaM: Ainda não me acostumei com a ideia de ser uma avó! -minha mãe riu-
Lanza: Corrigindo, a senhora será uma avó muito jovem, não tem o que perder.. 
SuaM: Até mais. Me liguem se a (SeuNome) precisar de algo. 
Felipe: Valeu, mãe!  -disse com ironia-
SuaM: Até mais, querido. -ela apertou as bochechas dele, e nós rimos- Até amanhã.
Lanza&Você: Até! -dissemos juntos, e eu fechei a porta quando ela saiu- Tchau, Felipe.
Felipe: O que, mas...? -ele me olhou confuso- Ah, ok. É um prazer deixar os pombinhos a sós.
Pedro riu.

Você: Boa noite, bobão. -sorri, e ele foi pro seu quarto e se trancou-
Pedro caminhou devagar até o sofá, e puxou o mesmo para que virasse um tipo de “cama”. Ele foi até o quarto, pegou dois travesseiros e um edredom. Ligou o ar-condicionado da sala, e se deitou.
Lanza: Não vai vim não..? -ele riu, e eu corri até lá. Me joguei no sofá, e ele deu um suspirou assustado- Cuidado com meu filho!
Você: Desculpa, desculpa. -eu ri. Fui para sua frente, e aconcheguei a cabeça no travesseiro. Ele me cobriu e passou um de seus braços pela minha cintura, acariciando minha barriga devagar- Hey, você tá feliz..?
Lanza: Nunca estive mais. -ele me puxou para mais perto de si, e depositou um beijo perto da minha orelha, senti me arrepiar por completo, ele deu um sorrisinho debochado- Hmm, parece que você gosta disso..?
Você: Me deixa eu paz, Pedro. -eu ri, e dei uma tapa de leve no braço dele-
Lanza: Acho que não, hein..
Ele me virou para que eu pudesse ver perfeitamente seus olhos. Ele passou as costas da mão de leve no meu rosto, e eu fechei os olhos como resposta, ao carinho. Ele passou os braços pela minha cintura, e pressionou os seus lábios contra os meus, me dando um selinho demorado. Logo, pediu permissão com a língua, e eu cedi rapidamente. Quando nossas línguas se tocaram, um arrepio subiu por toda a minha espinha, me fazendo suspirar alto. Pedro tentava aprofundar o beijo, me puxando para mais perto de si possível. Ele ficou por cima de mim, eu já estava começando a ficar sem ar, quando ele desgrudou nossas bocas e me encarou por alguns segundos. Seus lábios estavam um pouco inchados e vermelhos.
Lanza: Eu te amo. -ele sussurrou, sorrindo-
Você: Eu te amo. -repeti, e ele voltou a me beijar. Ele começou a beijar meu pescoço, pela falta de ar. Fez uma trilha cuidadosamente, do topo da orelha até a minha boca, fazendo isso repetidas vezes. Ele tirou minha blusa, e jogou do outro lado da sala. Fiz o mesmo com a sua, mas sem descolar nossas bocas- Pedro... O Felipe pode aparecer..
Lanza: Agora que você vem me dizer isso..? -ele me provocou, mordendo meu lábio inferior- O Felipe vai ter que me desculpar por isso, mas... O meu estado não é dos melhores.
Ele se levantou um pouco com os braços, e olhou pra baixo. Nós rimos.. Ele dedilhou devagar toda a extensão da minha barriga, e eu contraí ao seu toque. Ele sorriu satisfeito. Colou novamente os lábios nos meus, se deitando ao meu lado. Ficamos alguns minutos normalizando a respiração, apenas olhando para o teto decorado da sala de estar.
Lanza: Você realmente tem que parar de fazer isso. -ele riu- Quando nós não podemos fazer isso, avise antes.
Você: Vou prestar mais atenção. -sorri, e me virei para ele.  Ele segurou meu pescoço devagar, e me puxou para mais perto. Demos um selinho longo, e eu me virei para o outro lado. E como sempre, ele passou um dos braços sobre a minha cintura- Boa noite, Pepe.
Lanza: Boa noite, pequena. 


Por hoje é só meninas. Amanha se eu tiver tempo venho aqui postar mais pra vocês, eu sei que alguns capítulos ficam sem graça, mas logo esse imagine vai ficar mais interessante. E se poderem divulguem o Blog pra mim.. Obrigada e beijinhos.. *-- * 

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